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Seleção dos 12 Melhores Livros de George Orwell

Conheça a seleção de nossos editores dos melhores livros de George Orwell que não podem faltar na sua coleção.

20/08/2024 14:46:08
Seleção dos 12 Melhores Livros de George Orwell

George Orwell é um autor conhecido por suas obras distópicas e críticas sociais, particularmente por seus romances "1984" e "A Revolução dos Bichos" (Animal Farm). Orwell cujo verdadeiro nome era Eric Arthur Blair, nasceu em 1903 na Índia, então parte do Império Britânico. Sua escrita é marcada por uma inteligência aguçada e uma profunda consciência política e social, refletindo suas experiências pessoais e sua perspectiva sobre os eventos e as tendências políticas de sua época.

Em A Revolução dos Bichos Orwell constrói uma metáfora dos acontecimentos que culminaram na Revolução Russa e no surgimento do stalinismo na União Soviética. Utilizando a fábula de animais que assumem o controle de uma fazenda, ele explora temas como poder, corrupção e a traição dos ideais. Em 1984 apresenta uma visão sombria de um futuro totalitário, onde o Grande Irmão monitora e controla todos os aspectos da vida. Este livro introduziu conceitos como "Big Brother", "duplipensar" e "novilíngua", que se tornaram termos amplamente utilizados para descrever práticas de vigilância e manipulação da realidade.

Além de suas obras de ficção Orwell também foi um prolífico ensaísta e jornalista. Suas obras não ficcionais como "Dias na Birmânia", "Lutando na Espanha" e "Na Pior em Paris e Londres", oferecem insights valiosos sobre os contextos históricos e políticos de sua vida. Suas experiências na Guerra Civil Espanhola tiveram um impacto profundo em suas visões políticas, levando-o a se opor fortemente ao totalitarismo em todas as suas formas. A escrita de Orwell continua relevante até hoje, servindo como uma poderosa advertência contra os perigos do autoritarismo e da manipulação da verdade.

NOSSA SELEÇÃO

1
1984
Publicada originalmente em 1949, a distopia futurista 1984 é um dos romances mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Lançada poucos meses antes da morte do autor, é uma obra magistral que ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre a essência nefasta de qualquer forma de poder totalitário. Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro". Quando foi publicada em 1949, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.

2
A revolução dos bichos: Um conto de fadas
Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos - expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História - mimetizam os que estavam em curso na União Soviética. Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram A revolução dos bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto. Depois das profundas transformações políticas que mudaram a fisionomia do planeta nas últimas décadas, a pequena obra-prima de Orwell pode ser vista sem o viés ideológico reducionista. Mais de sessenta anos depois de escrita, ela mantém o viço e o brilho de uma alegoria perene sobre as fraquezas humanas que levam à corrosão dos grandes projetos de revolução política. É irônico que o escritor, para fazer esse retrato cruel da humanidade, tenha recorrido aos animais como personagens. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens. Escrito com perfeito domínio da narrativa, atenção às minúcias e extraordinária capacidade de criação de personagens e situações, A revolução dos bichos combina de maneira feliz duas ricas tradições literárias: a das fábulas morais, que remontam a Esopo, e a da sátira política, que teve talvez em Jonathan Swift seu representante máximo.

4
Como morrem os pobres e outros ensaios
Em textos escritos ao longo de duas décadas sobre tópicos que vão desde os dilemas do pacifismo até a decadência dos pubs londrinos, George Orwell emerge como um agudo observador do mundo e ao mesmo tempo um combatente incansável contra a hipocrisia política e a covardia intelectual. Para George Orwell, nada substituía a experiência direta da vida. E foi com base na vivência pessoal e na observação crítica do mundo que ele escreveu ensaios, artigos e crônicas ao longo de toda a vida. Alguns dos mais representativos desses textos estão reunidos em Como morrem os pobres e outros ensaios. Na primeira seção do livro, por exemplo, estão os relatos e reflexões de Orwell sobre sua vivência pessoal como sem-teto, colhedor boia-fria de lúpulo, presidiário e paciente de um hospital público. Em outra parte enfeixam-se seus vigorosos artigos sobre o uso da linguagem verbal no romance, na poesia, na propaganda política e no jornalismo. A gama de interesses do escritor é inesgotável. Com a mesma verve e conhecimento de causa, ele fala sobre temas graves, como a hipocrisia intelectual, ao lado de assuntos mais leves e aparentemente até fúteis, como os trajes da elite britânica e o gosto do cidadão inglês por crimes sensacionalistas. De todos os tópicos, sejam grandes ou pequenos, Orwell extrai revelações sobre a estrutura da sociedade, as mudanças nos costumes, as transformações profundas operadas na Inglaterra e no mundo na primeira metade do século XX.

10
Lutando na Espanha
A obra que reúne as memórias de George Orwell sobre sua participação na Guerra Civil Espanhola, com texto de apresentação de Filipe Figueiredo e Matias Pinto, do Xadrez Verbal Um misto de relato autobiográfico, narrativa de guerra e literatura de viagem, Lutando na Espanha junta dois livros: Homenagem à Catalunha e Recordando a Guerra Civil Espanhola Em dezembro de 1936, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, a Espanha vivia um conflito armado. Aos 33 anos, George Orwell viaja para a Catalunha a fim de fazer a cobertura jornalística da Guerra Civil, mas quase de imediato se alista nas brigadas populares para combater o exército fascista do general Franco: “Naquele tempo e naquela atmosfera parecia a única coisa imaginável a se fazer”. Misto de relato autobiográfico, narrativa de guerra e literatura de viagem, a que se soma também a análise geopolítica de seu tempo, Lutando na Espanha é a reunião de dois livros: Homenagem à Catalunha e Recordando a Guerra Civil Espanhola. Esta edição, com tradução de Ana Helena Souza, apresentação de Filipe Figueiredo e Matias Pinto – Xadrez Verbal – e ilustrações de Rodrigo Rosa, acompanha uma seleção de cartas, resenhas e comentários de Orwell sobre suas memórias do conflito, seus comentários à imprensa e trocas de cartas afetivas sobre o período que mudou definitivamente sua percepção de mundo. Pouco antes de morrer, em 1949, afirmou que “toda linha de texto sério que escrevi desde 1936 foi escrito, direta ou indiretamente, contra o totalitarismo”. Os textos contidos em Lutando na Espanha nos mostram a formação de um escritor e humanista, sensível aos fenômenos de seu tempo.

PERGUNTAS & RESPOSTAS

Em que contexto A Revolução dos Bichos foi escrita e qual é seu significado?

A Revolução dos Bichos foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945. A história é uma crítica ao totalitarismo e especificamente ao stalinismo na União Soviética. Através da alegoria de animais de uma fazenda que se revoltam contra seu dono humano e estabelecem um governo próprio, Orwell ilustra como o poder pode corromper e como ideais revolucionários podem ser traídos. O livro critica a manipulação da linguagem e da verdade pelos líderes para manter o controle e a submissão das massas.

Quais são as obras mais famosas de George Orwell?

As obras mais famosas de George Orwell são 1984 e A Revolução dos Bichos (também conhecida como Animal Farm em inglês). 1984 é uma distopia que explora temas de totalitarismo, vigilância e repressão em um estado fictício. "A Revolução dos Bichos" é uma fábula satírica que critica o totalitarismo e é uma alegoria da Revolução Russa e do regime stalinista.

Qual é a mensagem principal de 1984?

1984 apresenta uma visão sombria de um futuro totalitário onde o governo, representado pelo Partido e seu líder onipresente, o Grande Irmão, controla todos os aspectos da vida dos cidadãos. A obra explora temas como manipulação da verdade, vigilância do Estado, repressão individual e a natureza da liberdade. Orwell alerta sobre os perigos de um governo autoritário e a importância da liberdade de pensamento e expressão.

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